As ejeções de gás se assemelham a chifres que cercam o núcleo do objeto espacial, segundo os especialistas
Por Misto Brasília – DF
Em 20 de julho, vários astrônomos observaram uma grande explosão no cometa 12P/Pons-Brooks, que de repente se tornou cerca de 100 vezes mais brilhante do que o habitual.
Este aumento de brilho ocorreu quando a coma do cometa – nuvem difusa de gás que rodeia o corpo celeste – aumentou de volume devido ao gás e cristais de gelo liberados do interior, permitindo-lhe refletir mais luz solar. As ejeções de gás se assemelham a chifres que cercam o núcleo do objeto espacial.
De acordo com a publicação Live Science, alguns dias após a erupção do cometa, a sua coma aumentou para cerca de 230.000 quilômetros de diâmetro, isto é, mais de 7.000 vezes o tamanho do núcleo.
A forma incomum do gás ejetado é provavelmente devido às irregularidades do próprio cometa. O mais provável é que, de um dos lados, as emissões de gás sejam obstruídas por uma cavidade no núcleo.