Ícone do site Misto Brasil

Afundamento do solo em Maceió passou de dois metros

Alagoas Maceió bairro Misto Brasil

Vista do bairro em que há risco de desmoronamento por conta de uma mina/Arquivo/Reprodução vídeo

Compartilhe:

A Defesa Civil afirma que a situação segue em estágio de alerta por conta do risco de colapso

Por Misto Brasl – DF

A nota publicada pelo órgão, a velocidade de deslocamento vertical é de 0,21 cm por hora. Nas últimas 24 horas, a terra cedeu 5,2 cm, na  área da mina 18 da Braskem, no bairro do Mutange, em Maceió.

A Defesa Civil afirma ainda que a situação segue em estágio de alerta por conta do risco de colapso no local e reforça o pedido para que não haja trânsito no local desabrigado.

O afundamento do solo sobre a mina da Braskem passou de dois metros de profundidade. Desde o dia 30 de novembro até esta quinta-feira (07), o solo no local cedeu 2,02m, segundo a Defesa Civil Municipal, que mantém vigente o estado de alerta.

A Braskem, por sua vez, informou que monitora a situação e tem tomado todas as medidas cabíveis para a minimização do impacto de possíveis ocorrências.

O desastre ambiental em Maceió, provocado pela exploração de sal-gema em uma mina da Braskem, encabeça uma lista de crises enfrentadas pela empresa, segundo o g1 de Alagoas.

Antes, a questão era puramente financeira: as dívidas bilionárias de seu principal acionista, a Novonor (antiga Odebrecht) abriram a necessidade de levantar dinheiro para manter a operação.

A Braskem tinha uma negociação aberta para a venda de mais de 30% de suas ações para a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc).

Em novembro, a Adnoc fez uma oferta de compra da maior parte das ações detidas pela Novonor por um valor de cerca de US$ 2,1 bilhões, ou R$ 10,3 bilhões, na atual cotação do dólar. À época, os acionistas ainda não achavam a ideal.

Sair da versão mobile