O objetivo é o mesmo das cúpulas anteriores: convencer países emergentes a aderirem ao plano de paz ucraniano
Por Misto Brasil – DF
Neste domingo (14), acontecerá outra reunião para se discutir a “paz na Ucrânia“ em Davos na Suíça.
Outras reuniões com o mesmo tema já aconteceram em Copenhague e Riad, mas essa, segundo a coluna de Jamil Chade no portal Uol, será a maior de todas, com 120 conselheiros nacionais de segurança de todo o mundo convidados.
O objetivo é o mesmo das cúpulas anteriores: convencer países emergentes, principalmente os do Sul Global, a aderirem ao plano de paz ucraniano.
Essa edição do encontro tem “peso maior”, uma vez que “um dos temores dos ucranianos é de que, com a guerra na Faixa de Gaza ganhando destaque e com governos ocidentais cada vez mais relutantes em enviar ajuda militar, algum tipo de solução fora da proposta por Kiev seja encontrada.
Outro temor é de que, com uma eventual vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas neste ano, a Ucrânia fique sem o apoio dos EUA, analisa a mídia.
O problema, segundo diplomatas brasileiros, é que o plano ucraniano não significa uma base de negociações para os russos.
Em dezembro Amorim disse ao colunista que um dos cenários que poderiam ser imaginados para a Ucrânia seria um “armistício, sem uma definição jurídica formal de que terra fica com quem”.