A vipivotida tetraxetana (177 Lu) é indicada para o tratamento de pacientes adultos e reduz o risco da morte em 38%
Por Misto Brasil – DF
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira terapia radioligante, que combina o uso de radiofármaco à terapia-alvo, para o tratamento de câncer de próstata metastático resistente a castração no Brasil.
A vipivotida tetraxetana (177 Lu) é indicada para o tratamento de pacientes adultos.
A autorização regulatória é baseada nos resultados do estudo de Fase III Vision, no qual a terapia atingiu os objetivos primários de sobrevida global e sobrevida livre de progressão radiográfica.
Reduziu o risco de morte em 38% e o risco de progressão radiográfica ou morte em 60% em comparação com o padrão de cuidado¹.
Com mais de 1,4 milhão de novos casos somente em 2020, o câncer de próstata é o tipo mais diagnosticado entre aqueles com próstata em mais da metade do mundo. É o terceiro câncer mais diagnosticado com novos casos no geral, depois do câncer de mama e do câncer de pulmão.
No Brasil, segundo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum.