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Venda do pirarucu por assinatura faturou R$ 158 mil no ano passado

Comunidades estão integradas no manejo sustentável do pirarucu/Divulgação

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O projeto da Fundação Amazônia Sustentável tem o objetivo de melhorar a cadeia produtiva do peixe para as famílias pescadoras

Por Misto Brasil – DF

O Piraruclub, clube de comercialização por assinatura de pirarucu de manejo sustentável do Amazonas, obteve R$ 158 mil em faturamento no ano passado.

A iniciativa realizou a venda de 4,4 toneladas do peixe nativo da Amazônia. E 110 famílias ribeirinhas foram beneficiadas em 2023.

O projeto criado pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS) em parceria com as comunidades da Reserva Sustentável de Mamirauá, fomenta a cadeia produtiva do peixe.

Isso acontece por meio de investimento na infraestrutura produtiva, gestão da produção, capacitação e gestão de negócios para os manejadores.

Para gerente do Programa de Empreendedorismo e Negócios Sustentáveis da Amazônia da FAS, Wildney Mourão, as ações estratégicas não só incentivam a cadeia produtiva, mas também contribuem para a conservação da floresta e melhoria da qualidade de vida.

“Isso incentiva o modelo socioambiental e o impacto econômico, agregando valor, gerando renda e contribuindo para a conservação do bioma e a qualidade de vida das pessoas, além de fomentar o empreendedorismo e a inovação dos negócios comunitários.”

O Piraruclub funciona por meio de três tipos de assinaturas anuais: cota sustentável, cota pirarucu e cota premium. O estabelecimento recebe combos de pirarucu elaborados sob medida, com cortes especiais e de forma mensal, conforme a cota escolhida. O público-alvo são restaurantes, hotéis e empórios da capital amazonense.

Peixe pirarucu manejo Amazônia Misto Brasil
O programa permite o manejo sustentável da espécie na amazônia/Divulgaçào
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