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Levantamento mostra que percepção de corrupção piorou no Brasil

Malas com dinheiro Geddel Vieira Lima

A lavagem do dinheiro é uma prática observada na corrupção política, como no caso de Geddel Vieira Lima/Arquivo

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Quanto mais alta a posição no ranking, menos corrupto o país é considerado. O Brasil se equipara a Ucrânia, Sérvia e Argélia

Por Misto Brasil – DF

O Brasil caiu dez posições no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023, um levantamento realizado anualmente pela ONG Transparência Internacional e divulgado nesta terça-feira (30).

Com 36 pontos (dois a menos que no ano anterior), o país ficou na 104ª colocação no ranking.

O levantamento avalia 180 países e territórios e atribui a eles notas de zero (altamente corrupto) a 100 (muito íntegro), baseado em uma pesquisa feita com especialistas e empresários de cada nação avaliada sobre com eles veem a integridade do setor público de seus países.

Quanto mais alta a posição no ranking, menos corrupto o país é considerado. O Brasil teve o mesmo número de pontos de Argélia, Sérvia e Ucrânia, ficando abaixo das médias global e das Américas, ambas de 43 pontos, e dos 48 pontos de média de países classificados como “democracias falhas”, segundo a Transparência Internacional.

As melhores posições no ranking ficaram com Dinamarca (90 pontos), Finlândia (87), Nova Zelândia (85), Noruega (84) e Cingapura (83). Nas últimas posições, estão Somália (11 pontos), Venezuela, Síria e Sudão do Sul (13) e Iêmen (16).

Na avaliação da Transparência Internacional, em 2023, o Brasil “falhou na reconstrução do pilar político de controle da corrupção”. A entidade acusa o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de ter sido “um retrocesso no combate a corrupção no país”.

Entretanto, a ONG também afirma que o governo do presidente Lula da Silva vem falhando na reconstrução de mecanismos similares, segundo informou a Agência DW.

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