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Distrito Federal vai receber as primeiras doses do imunizante contra a dengue

Senadora Leila Barros com os ministros Nísia Trindade e Alexandre Padilha Misto Brasil

Senadora Leila Barros com os ministros Nísia Trindade e Alexandre Padilha/Divulgação

O número do lote inicial foi apresentado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante um encontro com a senadora Leila Barros

Por Misto Brasil – DF

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o Distrito Federal terá prioridade na entrega de vacinas da Qdenga, para combater a dengue.

O Distrito Federal tem mais de 29 mil casos confirmados e seis mortes confirmadas associadas à dengue, sendo um dos entes federados proporcionalmente com mais registros dessa doença em janeiro.

Na manhã de ontem (30), Nísia Trindade disse que provavelmente na segunda semana de fevereiro deve começar a distribuição do imunizante para 521 municípios.

Entre eles, haverá ainda uma prioridade para atender os locais com mais incidência da dengue. A vacinação acontecerá para crianças de seis a 14 anos.

O Distrito Federal deverá receber  inicialmente uma parte lote de 750 mil doses da vacina Qdenga. Ainda não foi definido o quantitativo que caberá á capital federal.

O número foi apresentado à senadora Leila Barros (PDF-PDF) durante um encontro com a ministra e com o  ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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“Considerando que a média de casos de dengue em Brasília é 10 vezes maior que a média nacional, a sugestão é que o Distrito Federal seja priorizado na distribuição das doses da vacina Qdenga. Essa medida é crucial para conter o avanço da dengue na capital”, comentou a senadora após o encontro.

A ministra garantiu que o DF será priorizado na distribuição das doses, que ainda não começou devido à necessidade de tradução da bula para o português pelo laboratório responsável, a farmacêutica Takeda.

“Nós estamos em uma situação de muita preocupação aqui no Distrito Federal. A vacinação é uma prioridade. Ela nos dá esperança, mas não vai resolver a situação que nós vivemos hoje”, advertiu a ministra.

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