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Militares russos estariam sofrendo da “fadiga de combate”

Ucrânia guerra atirador metralhadora Misto Brasil

Atirador da Ucrânia usa metralhadora para atingir alvos inimigos/Arquivo/Reprodução vídeo

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É o que diz um comunicado do serviço secreto inglês e divulgado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido

Por Misto Brasil – DF

Os serviços secretos militares britânicos afirmaram este sábado (10) ter certezas de que, na Força Aérea, tanto os pilotos como os militares russos em terra estão a sofrer as consequências da “fadiga de combate”.

A situação teria se agravado por incidentes como o do dia 31 de janeiro, em que a Ucrânia atacou bases russas na península da Crimeia.

A ofensiva de 31 de janeiro à base aérea de Belbek, nos arredores de Sebastopol, irá, “certamente, diminuir a capacidade de coordenação russa das suas operações aéreas no mar Negro”, argumenta uma análise divulgada na manhã deste sábado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido nas redes sociais.

O ministério prevê, por isso, um aumento da pressão sobre a frota de aeronaves de controlo aéreo Beriev A-50 (designadas pela NATO como Mainstay) e uma progressiva escassez de militares com formação para conduzir operações por via aérea.

Os serviços secretos britânicos insistem que a estratégia aérea russa está dependente de bases como a de Belbek, principalmente para coordenar, a partir de centros de controlo no terreno, operações de combate em regiões onde “há uma disputa do espaço aéreo” e num contexto “cada vez mais complexo”.

“É quase certo que os pilotos russos e o pessoal em terra estejam já a sofrer de fadiga de combate, devido à exigência das operações na Ucrânia”, lê-se ainda no comunicado divulgado pelo Ministério da Defesa.

“Qualquer novo ataque a importantes centros de coordenação na Crimeia aumentará estas pressões, tornando-se mais provável que cometam erros ou falhem cálculos”.

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