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Lula da Silva vai apoiar derrubada do próprio veto ao auxílio-moradia dos policiais do DF

Leila Barros, Randolfe, Erika e Rafael Prudente DF Misto Brasil

Parlamentares do Distrito federal com o líder do governo no Congresso Randolfe Rodrigues/Reprodução vídeo

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A garantia foi dada pelo líder do governo no Congresso aos deputados Rafael Prudente e Erika Kokai e para a senadora Leila Barros

Por Misto Brasil – DF

O presidente Lula da Silva (PT) vai apoiar (chanceldear) a derrubada do próprio veto ao auxílio-moradia dos policiais e bombeiros militares do Distrito Federal. O benefício que foi retirado no ano passado, é extensivo também aos policiais do Amapá e Roraima.

O veto deverá ser derrubado a partir de um acordo político previsto na próxima sessão do Congresso Nacional. Essa votação deve acontecer até a primeira quinzena de abril.

A garantia foi dada pelo líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), após uma reunião com a senadora Leila Barros (PDT-DF), a deputada Erika Kokay (PT-DF) e o deputado Rafael Prudente (MDB-DF), que coordena a bancada federal (oito deputados e três senadores).

A manifestação de Randolfe em vídeo foi compartilhada por Rafael Prudente nas redes sociais. Ele agradece ao senador, assim como fizeram as duas parlamentares, que até bateram palmas pela notícia.

O veto do presidente Lula da Silva, que aconteceu em novembro de 2023, provocou protestos das categorias e dos políticos do Distrito Federal.  Segundo os profissionais das forças de segurança, o fim do auxílio representa uma redução de 20% nos salários

O recurso foi ameaçado após o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar, em 7 de abril, a suspensão do pagamento acima da tabela original e cobrar a devolução dos valores pagos.

Oito dias depois, o TCU voltou atrás e cancelou a decisão acolhendo os embargos de declarações apresentados pela procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat.

Em julho passado, o governo do Distrito Federal sugeriu a edição de uma Medida Provisória. As MPs têm vigência imediata por 120 dias e perdem a validade caso não sejam aprovadas no Congresso Nacional nesse período ou sejam rejeitadas.

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