Ícone do site Misto Brasil

Presidente francês nega que enviará tropas para a Ucrânia

Ucrânia guerra destruição Misto Brasília

Situação de destruição provocada pela guerra na Ucrânia/Arquivo/TV Alaraby

Compartilhe:

Apesar de negar um possível envolvimento ativo da França no conflito ucraniano, disse que a guerra ocorre em solo europeu

Por Misto Brasil – DF

Em entrevista à rede televisiva nacional, o presidente francês, Emmanuel Macron, comentou o estado do conflito na Ucrânia, defendendo uma derrota russa. O político, contudo, rejeitou as recentes alegações de que mandaria tropas para a Ucrânia.

“A França jamais tomará a iniciativa de ações militares na Ucrânia”, disse Macron. Ao mesmo tempo, contudo, o presidente francês afirmou que não poderia excluir opções.

Apesar de negar um possível envolvimento ativo da França no conflito ucraniano e afirmar que o país não iniciará uma guerra, Macron lembrou que os confrontos na Ucrânia estão se desenrolando sobre o solo europeu. E o conflito seria “existencial” para a “nossa Europa e a França”.

Uma vitória russa, disse o francês, “reduziria a credibilidade da Europa para zero”. O caminho para a paz não passa pela rendição de Kiev, segundo Macron, e por isso a Europa deve continuar fazendo sacrifícios para apoiar a Ucrânia, que, como reconheceu, está em uma situação muito difícil no conflito.

A Rússia dá continuidade a uma guerra na Ucrânia desde 24 de fevereiro de 2022, cujos objetivos, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, são proteger parte da população de “um genocídio do regime de Kiev” e enfrentar os riscos à segurança nacional, representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.

Em dezembro passado, Putin afirmou que a operação continuaria até que a Rússia conseguisse a desnazificação, a desmilitarização e a neutralidade da Ucrânia.

A Ucrânia lançou uma contraofensiva em 4 de junho, enviando para a frente brigadas treinadas pela Aliança Atlântica e equipamento militar ocidental. Três meses depois, no entanto, Putin confirmou que a chamada contraofensiva foi “um fracasso retumbante”.

Sair da versão mobile