A decisão foi unânime, tomada após relatório da Polícia Federal apontar o parlamentar como um dos “autores intelectuais” do assassinato
Por Misto Brasil – DF
O União Brasil decidiu na noite deste domingo (24) expulsar o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) da legenda.
A decisão foi unânime, tomada após relatório da Polícia Federal apontar o parlamentar como um dos “autores intelectuais” do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, informou a colunista Malu Gaspar.
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Toda a comissão executiva do União Brasil seguiu o entendimento do relator, senador Efraim Filho (União Brasil-PB), para quem o caso poderia trazer repercussões negativas para a imagem do partido.
A discussão, feita em reunião extraordinária por videoconferência, durou cerca de cinquenta minutos, e foi provocada por representação apresentada pelo deputado federal Alexandre Leite (União Brasil-SP).
Para Efraim, a manutenção de Chiquinho Brazão na legenda tinha “o potencial real de gerar à agremiação dano maior” do que a sua manutenção nos quadros do partido, “sobretudo tendo em vista que o parlamentar se encontra preso, por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
“A urgência que fundamenta a excepcionalíssima medida de expulsão e cancelamento de filiação cautelares assenta-se nos inabaláveis valores partidários e na necessidade urgente de garantir sua estabilidade e proteção. Não se pode admitir que pairem dúvidas sobre os valores partidários absolutamente distanciados de qualquer prática ilícita e sobretudo relacionados a quaisquer violências políticas, o que poderia impactar neste momento crucial de filiação e arranjo para as eleições de 2024″, afirmou o senador.