Ícone do site Misto Brasil

Partido pede para dissolver o parlamento de Israel

Israel Benjamin Netanyahu Misto Brasília

Benjamin Netanyahu é o primeiro-ministro de Israel/Arquivo/Reprodução

Compartilhe:

A sigla quer convocar eleições antecipadas, o que pode retirar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu do poder

Por Misto Brasil – DF

Em meio à crescente pressão internacional pelo fim da guerra na Faixa de Gaza e operações trágicas como que a deixou 45 palestinos mortos em um campo de refugiados em Rafah, o partido de Benny Gantz, membro do gabinete de guerra e aliado de Netanyahu, apresentou um pedido para dissolver o parlamento do país.

Com isso, a sigla quer convocar eleições antecipadas, o que pode retirar o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu do poder. O premiê enfrenta uma onda de protestos em Israel e questionamentos da população sobre o fracasso nas negociações com o Hamas para o resgate dos reféns mantidos em Gaza desde o dia 7 de outubro.

Conforme a AFP, o comunicado do partido União Nacional (centro-direita) “apresentou proposta de lei de dissolução do 25.º Knesset (Parlamento), dando seguimento ao pedido do líder do partido, Benny Gants.

O pedido foi feito como parte de um amplo acordo, tendo em vista realizar eleições antes de outubro, um ano após o massacre” praticado pelo Hamas. Na época, cerca de 1,2 mil pessoas morreram em meio ao bombardeio sem precedentes contra o sul de Israel.

A reação do país no enclave palestino tem sido classificada pela comunidade internacional como desproporcional e há até acusações de genocídio pelo governo israelense. Até o momento, mais de 36,2 mil pessoas, a maioria crianças e mulheres, foram mortos na Faixa de Gaza durante as operações e quase 82 mil ficaram feridas.

A região no Oriente Médio enfrenta uma crise humanitária sem precedentes e boa parte da população está desabrigada por conta da destruição causada nas cidades do território, que tem cerca de 2,3 milhões de pessoas.

O promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, chegou a solicitar neste mês um mandado de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu por crimes de guerra em Gaza.

O promotor também solicitou mandados de prisão sob as mesmas acusações contra Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, e Yahya Sinwar, chefe do movimento palestino Hamas em Gaza.

Sair da versão mobile