O vinho é parte essencial na preparação do quentão, bebida típica que harmoniza com a comida das festas juninas
Por Misto Brasil – DF
As festas juninas também devem impulsionar a venda de vinho e também da chamada cesta junina, que no ano passado, nesse mesmo período, registrou 17% de crescimento.
Na composição da cesta estão os doces industrializados, milho de pipoca, coco ralado, amendoim e o vinho. Somente o vinho, teve houve uma alta de 27% nas vendas de junho e julho, de acordo com o levantamento da plataforma Scanntech.
A venda de vinho se justifica especialmente pelo quentão, considerado uma bebida típica que acompanha os pratos tradicionais da época.
No mercado, algumas marcas já oferecem a opção da bebida pronta para o consumo, que além das opções de vinho tinto, branco e rosé, apresenta também o Quentão Campo Largo.
“Nas festas juninas, o vinho é um item indispensável para a preparação das receitas de quentão. Todos os anos, ajustamos a nossa produção e adequamos a logística para atender à demanda do período, que é nosso pico de vendas”, comentou o diretor de Produto e Estratégia de Negócio do Vinho Campo Largo, Mateus Poggere.
As vendas do vinho também melhoram com a chegada do Inverno. A nova estação que começa no 21 junho, às 17h51, deve vir acompanhada das baixas temperaturas, que refletem diretamente nos produtos mais vendidos no comércio.
Para Ricardo Morari, presidente da Associação Brasileira de Enologia (ABE), as vinícolas aguardam com grande expectativa o período de outono/inverno já que, historicamente, o consumo de vinhos costuma ter um bom crescimento.
“De 2020 para cá, o descaminho de vinhos (vinhos que entram no país de forma ilegal) tem se intensificado e dificultado a comercialização legal dos vinhos de qualidade das vinícolas brasileiras”.