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Agências de inteligência descobrem plano para matar Trump

Donald Trump campanha EUA Misto Brasil

Donald Trump em campanha no palanque protegido por vidros a prova de bala/Arquivo/Reprodução vídeo

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A emissora CNN foi quem divulgou a informação primeiro, baseada em fontes da inteligência americana

Por Misto Brasil – DF

As agências de inteligência dos Estados Unidos obtiveram informações sobre um plano iraniano para matar o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump antes do atentado do último sábado, informou a mídia americana nesta terça-feira (16).

Devido à ameaça iraniana, o Serviço Secreto aumentou as medidas de proteção a Trump.

A emissora CNN foi quem divulgou a informação primeiro, baseada em fontes da inteligência americana, anotou a Agência DW.

De acordo com as autoridades ouvidas por agências de notícias, o complô iraniano não tem vínculo com a tentativa de assassinato de Trump ocorrida no sábado em um comício em Butler (Pensilvânia), quando um jovem de 20 anos disparou contra o ex-presidente, ferindo-o na orelha e matando um dos participantes do evento.

Embora não haja nenhuma ligação aparente, no momento do ataque de sábado, o Serviço Secreto já havia reforçado a segurança do ex-presidente justamente por causa dessas ameaças do Irã, disseram as fontes, em condição de anonimato.

A missão do Irã na ONU chamou as acusações de “sem fundamento e maliciosas”.

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Adrienne Watson, disse que as autoridades têm monitorado as ameaças iranianas contra funcionários do governo Trump há anos, desde o último governo.

Trump ordenou o assassinato em 2020 de Qassim Soleimani, que liderava a Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.

“Essas ameaças surgem do desejo do Irã de buscar vingança pela morte de Qassim Soleimani. Consideramos isso uma questão de segurança nacional e interna da mais alta prioridade”, disse Watson.

O Serviço Secreto dos EUA e a campanha de Trump foram informados sobre esta última ameaça, o que levou a um aumento de recursos e ativos, segundo as autoridades.

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