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Irmãos Brazão negam envolvimento na morte de Marielle

Deputado Chiquinho Brazão depoimento Misto Brasil

Deputado Chiquinho Brazão durante depoimento por videoconferência/Arquivo/Reprodução vídeo

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Os dois estão presos desde março e fizeram o depoimento no Conselho de Ética da Câmara por videoconferência

Por Misto Brasil – DF

O conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), negaram nesta terça-feira (16) qualquer envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.

Em depoimento por vídeoconferência, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, Domingos falou como testemunha de defesa do irmão no processo de cassação aberto na Casa contra o parlamentar.

O Misto Brasil transmitiu ao vivo os depoimentos dos irmãos – confira na homepage do site

Os dois estão presos desde março, acusados de terem sido os mandantes do duplo assassinato. Chiquinho está sendo ouvido neste momento.

Domingos está detido na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia e Chiquinho, Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
Ambos os irmãos negaram ter tido qualquer contato com o ex-delegado Rivaldo Barbosa, que também está preso desde março, assim como com os demais supostos envolvidos no crime.

Sobre sua relação com Marielle Franco quando era seu colega na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão disse que tinha uma excelente relação com a vereadora:

“Nos sentávamos lado a lado […] apoiava as pautas em que ela acreditava. Não sei se ela me via como um pai”, afirmou em depoimento. “É saudável a divergência, mas sempre me dei muito bem com a esquerda”.

Chiquinho admitiu que já teve contato com integrantes da milícia como parlamentar, mas apenas quando precisava visitar comunidades dominadas por criminosos e de maneira superficial e nunca pediu permissão para atuar nesses locais. “Muitas vezes nem sabia que eram, ficava sabendo depois”.

Domingos admitiu a existência de comunidades dominadas pelas milícias, mas negou envolvimento com esses grupos:

“Não existe relação nenhuma com esse tipo de gente no Rio de Janeiro. Essa falácia não procede. O Brasil inteiro acredita. Infelizmente, as comunidades no Rio são dominadas ou pelo tráfico, ou pela milícia”, disse Domingos.

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