Estudo sugere que a água pode ter fluído dentro da Pirâmide de Djoser, a mais antiga das pirâmides icônicas do Egito
Por Misto Brasil – DF
A pirâmide mais antiga do Egito provavelmente foi construída com a ajuda de um inovador sistema hidráulico de elevador de água, afirmaram arqueólogos em um novo estudo que lança mais luz sobre a engenhosidade da sociedade egípcia antiga.
O estudo publicado na revista PloS ONE, na segunda-feira (05), sugere que a água pode ter fluído para dois poços localizados dentro da Pirâmide de Djoser, a mais antiga das pirâmides icônicas do Egito.
Também conhecida como Pirâmide de Degraus, acredita-se que o antigo monumento egípcio tenha sido construído por volta de 2680 a.C. como um complexo funerário para o faraó Djoser, da Terceira Dinastia.
Ao contrário de monumentos anteriores da época, que eram feitos de tijolos de barro, a Pirâmide de Djoser foi construída usando pedra, especificamente calcário.
Até agora, não há explicações amplamente aceitas sobre como os antigos egípcios construíram pirâmides usando milhões de blocos enormes, cada um pesando mais de 2,5 toneladas.
Com esse novo estudo, pesquisadores acreditam que a água pode ter sido essencial para ajudar a levantar e abaixar um flutuador usado para carregar as pedras.
O novo estudo sugere que uma estrutura próxima, até então inexplicada – o recinto de Gisr el-Mudir – provavelmente funcionava como uma “barragem de controle” para capturar água e sedimentos.
Cientistas dizem que compartimentos escavados no solo do lado de fora da pirâmide podem ter servido como uma estação de tratamento de água que permitiu que os sedimentos se depositassem conforme a água passava por cada compartimento subsequente, anotou a Agência Sputnik.