O navio MV Kathrin transporta um explosivo chamado RDX, também conhecido como Hexogeno, de altíssimo poder destrutivo
Por Misto Brasil – DF
Apelidado pela imprensa portuguesa de “Navio da Vergonha”, o navio MV Kathrin está, neste momento, navegando sem rumo definido ao esperar por uma solução, escreve o Uol.
A embarcação usa a bandeira de Portugal e colocou o país na posição de conivência com o governo de Benjamin Netanyahu.
De acordo com a coluna de Jorge de Sousa, desde a semana passada, o governo português enfrenta um problema delicado.
O “Navio da Vergonha” vem sendo monitorado pela Anistia Internacional desde que partiu do porto de Hai Phong, no Vietnã, no final de julho, com os contêineres de explosivos que haviam sido encomendados pelo governo de Israel.
O navio cargueiro MV Kathrin – que pertence a um armador alemão, mas navega com bandeira portuguesa – vem sendo sistematicamente impedido de atracar em portos do Adriático e Mediterrâneo.
A resistência acontece pela suspeita da embarcação estar transportando explosivos altamente perigosos destinados a Israel, que seriam usados na Faixa de Gaza.
Os portos que bloquearam a chegada do navio afirmam que transporta oito contêineres de um explosivo chamado RDX, também conhecido como Hexogeno, de altíssimo poder destrutivo, encomendado pelo governo israelense.
Até agora, o MV Kathrin já foi proibido de atracar na Namíbia, em Montenegro (que seria o seu destino original), Eslovênia, Croácia e Malta, relata o colunista.