Com a vitória do centro e da direita, de forma categórica nessas eleições municipais, se fala do fim da esquerda
Por Genésio Araújo Júnior – DF
Há 35 anos, foi publicado o artigo “O Fim da História”, do norte-americano Francis Fukuyama. Após a queda do Muro de Berlim, ele defendia que a História havia chegado ao fim com a vitória da democracia liberal e da economia de mercado.
De lá para cá, foi muito criticado, face à crise do neoliberalismo, a chegada da China, a crise de 2008 e os radicais de direita de hoje.
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Com a vitória do centro e da direita, de forma categórica nessas eleições municipais, se fala do fim da esquerda, a maioria dos votos não está com ela, que as pessoas estão irritadas com as mesmas coisas de Lula e do PT e que pobre só quer saber de ser próspero.
Vai virar influenciador ou empreendedor.
Seria o fim da esquerda? O que complica insistir nisso é que o centrão e a direita não têm a menor ideia sobre o que fazer quando a tal Inteligência Artificial tomar o seu emprego e do seu filho.
A esquerda, com a ideia do bolsa família, semente para uma renda mínima universal, tem algo para oferecer.
O que salva essa esquerda é que enquanto tiver mais pobres que poderão virar miseráveis, pobres que poderão virar prósperos, ela terá condições de encantar.
Fim da história, fim da esquerda.