Misto Brasil

Entrevistas com prefeitos do Entorno – Sorgatto vai investir em infraestrutura

Sorgato vota em companhia da esposa Helena em Luziânia/Arquivo/Divulgação

O prefeito de Luziânia abre as entrevistas que o site fez com os gestores públicos. “Devolvemos o orgulho de ser luzianiense”

Por Sionei Ricardo Leão – DF

Reeleito para o segundo mandato, 0 prefeito de Luziânia, Diego Sorgatto (União Brasil), 34 anos, antecipa que vai priorizar projetos de infraestrutura, como pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais.

O prefeito abre a série de entrevistas com os prefeitos da região do Entorno.

Promete que também dará atenção em políticas da saúde, como o Opera Luziânia e Saúde e Sua Porta, além implantar centros de saúde especializados em diabetes, saúde a mulher.

Leia – veja a lista dos profeitos eleitos na região da Ride

Diego Sorgatto obteve 75,32% dos votos. Tem no currículo, além do ter sido prefeito por quatro anos, um mandato de vereador de Luziânia, aos 18 anos, e deputado estadual de Goiás.

Governa a mesma cidade que foi o berço político de Joaquim Roriz.

“A maior liderança de Luziânia e toda a região e uma grande inspiração para todos aqueles que pretendem seguir a vida política e utilizar este espaço para melhorar a vida do povo”, avaliou Sorgatto.

Nessa entrevista exclusiva ao Misto Brasil, Sorgatto discorre sobre a vitória e como pretende governar um município com cerca de 200 mil habitantes, um dos mais populosos da Região Metropolitana do Entorno do Distrito Federal.

“Tenho apoios importantes, como do nosso governador Ronaldo Caiado, que será nosso candidato a presidente em 2026. E é como diz o ditado: em time que está ganhando, não se mexe”, declarou.

Veja o que disse o prefeito nesta entrevista

Luziânia prefeito Diego Sorgatto campanha Misto Brasil
Diego Sorgatto durante a campanha de reeleição à prefeitura de Luziânia/Divulgação

O senhor teve uma votação bem expressiva. A que atribui essa resposta favorável dos eleitores nas urnas?
Luziânia, em um passado recente, passou por muitos problemas políticos, como denúncias de corrupção e até afastamento de prefeito. Acredito que nossa gestão devolveu ao povo o orgulho de ser luzianiense. Fizemos uma gestão pautada na ética e apesar das dificuldades financeiras que recebemos a prefeitura, colocamos as contas em dia e cumprimos com todas os nossos compromissos de campanha.

Luziânia tem praticamente 200 mil habitantes. No seu entendimento, como podemos definir esse município, quero dizer, quais as características da cidade?
Uma cidade rica e muito complexa, com um dos maiores distrito do País (Jardim Ingá) e uma grande zona rural. Por outro lado, é um município de povo acolhedor e que preserva sua cultura e tradição. Sou suspeito pra falar, porque sou filho de Luziânia e se pudesse escolher onde nascer e morar, não tenho dúvida de seria nessa maravilhosa cidade.

Qual será a diferença do mandato que começa em janeiro do próximo ano, em relação a essa primeira gestão?
No primeiro mandato precisamos de tempo para fazer uma grande tarefa fiscal para colocar as contas da prefeitura em dia. Recebemos mais de R$ 40 milhões de dívidas e nenhum centavo na conta. Por isso, alguns programas que firmamos com a população em campanha demoraram a ser implementados. Neste segundo mandato, iremos priorizar os investimentos em infraestrutura – pavimentação asfáltica e drenagem de águas pluviais, continuaremos com os programas de saúde, como o Opera Luziânia e Saúde na Sua Porta e iremos implementar alguns centros de saúde especializados em diabetes, saúde a mulher e crianças com autismo.

Durante a campanha, de fato, o senhor deu ênfase nessa demanda de infraestrutura, especialmente no que se refere a pavimentação de vias públicas, Como será essa demanda?
Nosso município tem uma grande extensão territorial, por isso é muito difícil resolver todas as demandas de infraestrutura, mas como prometi em campanha, vamos colocar frentes de pavimentação asfáltica em todos os bairros da cidade. Fizemos muito, mas sei que ainda temos muito trabalhar a realizar nesses próximos 4 anos.

No que se refere a Região Metropolitana, o senhor tem projetos de integração com os demais municípios?
A prioridade para o próximo ano em relação à Região Metropolitana é no campo da mobilidade. Nossos esforços estão voltados para a obra de extensão do BRT de Santa Maria até o trevo de Luziânia. Também iremos articular com os prefeitos da região, governo de Goiás e do DF, para que o transporte metropolitano seja subsidiado, assim como acontece no Eixo Anhanguera, em Goiânia.

Pode nos falar um pouco a seu respeito, das suas origens, sua trajetória e pretensões futuras no campo da política?
Sou filho de Luziânia, comecei na política ainda muito jovem, sendo eleito vereador aos 18 anos e em seguida o mais novo deputado já eleito na Assembleia Legislativa de Goiás. Fui eleito prefeito em 2020 com 57% dos votos e agora reeleito com a maior votação da história de Luziânia, 75,32% ou 72.478 votos. No momento o único pensamento sobre o meu futuro político é fazer mais e melhor pela cidade que me confiou tão expressiva votação.

Luziânia foi o berço político do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Como o senhor avalia esse histórico?
Foi, sem nenhuma dúvida, a maior liderança de Luziânia e toda a região. Acredito que uma grande inspiração para todos aqueles que pretendem seguir a vida política e utilizar este espaço para melhorar a vida do povo.

Como o senhor atua ou ainda pretende se articular no seu partido, o União Brasil?
Estou no União desde antes da fusão, onde nosso partido era o DEM. Me sinto muito confortável na legenda, tenho apoios importantes, como do nosso governador Ronaldo Caiado, que será nosso candidato a presidente em 2026. E é como diz o ditado: “Em time que está ganhando, não se mexe”.

E quanto a relação com as legendas da sua coligação formada por PT, PCdoB, PV, União, PP, Republicanos, PDT, MDB, DC, PSB, PSD e Avante? Como será essa articulação política?
São partidos que já faziam parte do nosso governo, portanto, acredito que não teremos dificuldades em organizar o próximo governo

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