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Dólar subiu quase 1% e fechou na máxima registrada em 2021

Combate à corrupção dólar Misto Brasília

O dólar norte-americano é a moeda preferida em todo o mundo/Arquivo/ONU

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Refletiu o desconforto do mercado com o cenário fiscal brasileiro e o avanço da moeda norte-americana também no exterior

Por Misto Brasil – DF

Em mais uma sessão negativa para os ativos brasileiros, o dólar subiu quase 1% ante o real nesta terça-feira. É a maior alta desde março de 2021.

Refletiu o desconforto do mercado com o cenário fiscal brasileiro e o avanço da moeda norte-americana também no exterior, em meio ao nervosismo com a disputa presidencial nos EUA.

Dólar comercial, compra: R$ 5,762 e Venda: R$ 5,762. Dólar turismo, Compra: R$ 5,747 e Venda: R$ 5,927

O dólar operava com alta perante o real nas primeiras negociações, enquanto investidores se posicionavam para a divulgação de uma série de dados neste e nos próximos dias, incluindo números de emprego e de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.

O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,95%, cotado a 5,7625 reais. Em outubro, a divisa acumula elevação de 5,75%.

Às 17h03, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,91%, a 5,7645 reais na venda.

No fim da manhã o BC vendeu todos os 14.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.

A moeda norte-americana chegou a oscilar pontualmente em baixa ante o real no fim da manhã, mas as cotações se mantiveram em alta na maior parte do tempo, acompanhando o viés positivo visto também no exterior.

Por trás do movimento estava a percepção de que o Federal Reserve tende a ser mais cauteloso em seu ciclo de corte de juros, além da expectativa de que o republicano Donald Trump será o vencedor da disputa presidencial com a democrata Kamala Harris, na próxima semana.

Trump tem prometido adotar medidas consideradas inflacionárias, como o aumento das taxas de mercadorias chinesas, a redução de impostos e o bloqueio da mão de obra imigrante. Neste cenário, os rendimentos dos Treasuries têm ganhado força, assim como o dólar.

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