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Distrito Federal consolidou-se como a oitava maior economia do Brasil

Barbeiro serviço menino Sonbradinho II Misto Brasil

Barbeiro faz seu trabalho durante ação em São Sebastião, no Distrito Federal/Arquivo

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O PIB do DF atingiu R$ 328,8 bilhões, representando 3,3% da economia nacional e registrando um crescimento de 3,9%

Por Misto Brasil – DF

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IpeDF) divulgou, na manhã desta quinta-feira (14), o relatório do Produto Interno Bruto (PIB) da capital em 2022.

De acordo com o levantamento, o Distrito Federal consolidou-se como a oitava maior economia do Brasil, com o setor de Serviços respondendo por 95,6% da estrutura produtiva local e contribuindo significativamente para o PIB da região.

O PIB do DF atingiu R$ 328,8 bilhões, representando 3,3% da economia nacional e registrando um crescimento de 3,9% em relação a 2021. Esse avanço coloca o DF acima da média nacional, que foi de 3,0% no mesmo período.

A coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais do Instituto, Adrielli Dias, destacou que o crescimento econômico do DF, mesmo diante de desafios como juros elevados e alta inflação, reflete um movimento de retomada pós-pandemia. “

É importante lembrar que 2022 ainda representa um período de recuperação pós-pandemia. O crescimento econômico registrado pelo DF foi positivo, pois mostra a recuperação da atividade econômica mesmo em um cenário de juros elevados, inflação e desemprego altos”, ressaltou.

O setor de Serviços, que representa a maior parcela da economia distrital, cresceu 3,7% no último ano, com destaque para a atividade de Transporte, armazenagem e correios, que avançou expressivos 12,7%.

As atividades financeiras e de seguros também tiveram um desempenho sólido, expandindo-se 5,0% e aumentando sua participação de 15,5% em 2021 para 19,9% em 2022.

A Indústria, embora com menor participação na economia do DF, também se destacou, crescendo 8,4% em volume, impulsionada pela retomada de atividades de eletricidade, gás, água e gestão de resíduos, que registraram expansão de 16,5% após o fim da escassez hídrica de 2021.

O setor de construção civil contribuiu com uma expansão de 6,9%, evidenciando o fortalecimento das obras de infraestrutura e construções civis na capital.

O setor Agropecuário, que representa apenas 0,5% da estrutura produtiva, apresentou retração, impactado pela queda nos preços médios e na produção do setor.

A representatividade desse setor é limitada frente à predominância dos Serviços, que têm sustentado o crescimento econômico do DF.

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