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Países do Leste Europeu ampliam as suas reservas de ouro

Conta de ouro 1,6 mil anos Misto Brasília

Esta conta de ouro foi encontrada durante escavações e tem 1,6 mil anos/Arquivo/Reprodução rede social

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O metal precioso também pode servir para lastrear as moedas no caso de possíveis guerras comerciais e tensões geopolíticas

Por Misto Brasil – DF

O países ao redor do mundo, mas especialmente do Leste Europeu, na busca por reduzir a volatilidade de suas moedas e diversificar suas reservas financeiras, têm apostado no ouro como uma saída viável.

De acordo com a Bloomberg, a República Tcheca, Polônia e Sérvia estão se juntando à corrida do ouro como uma forma de diversificar investimentos e apostar em futuros aumentos de preços no caso de uma nova crise financeira.

Ou ainda de se defender de políticas de sanções unilaterais visando ativos nacionais em bancos estrangeiros — razão pela qual os países do Leste Europeu têm levado suas pilhas de ouro para casa.

Com a vitória de Donald Trump, o metal precioso também pode servir para lastrear as moedas no caso de possíveis guerras comerciais e tensões geopolíticas, como as vividas atualmente pelos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.

Segundo o chefe do banco central da Polônia, Adam Glapinski, as reservas de ouro e moeda forte são cruciais para proteger a economia contra eventos catastróficos, tendo se gabado de fazer parte e uma espécie de “clube exclusivo” de países maiores detentores de quantidade de ouro, disse a apuração.

Conforme os conflitos geopolíticos têm se intensificado, as compras de ouro têm sido uma boa aposta.

Segundo o Goldman Sachs Group Inc., o metal está entre as principais negociações de commodities para 2025, apostando os compradores que os preços da onça possam atingir a casa de US$ 3.000 (cerca de R$ 17.965,20) até dezembro do ano que vem.

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