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Coreia do Norte e a Rússia firmam protocolo de parceria

Coreia do Norte Kim Jong-un ditadura Misto Brasília

Kim Jong-un é o ditador da Coreia do Norte e que flerta com a guerra/Arquivo/Divulgação

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O tratado assinado entre os dois países entrou em vigor e envolve áreas estratégicas como a segurança e energia nuclear

Por Misto Brasil – DF

O vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia do Norte (RPDC), Kim Jong-gyu, e o vice-ministro das Relações Exteriores da Federação da Rússia, Andrei Rudenko, assinaram o protocolo sobre a troca de instrumentos de ratificação.

O tratado assinado entre os dois países entrou em vigor ontem (04), quando os instrumentos de ratificação foram trocados de acordo com o Artigo 22 do tratado, informou a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), informou a Agência Sputnik.

“As fortes relações RPDC-Rússia, baseadas no tratado sobre parceria estratégica abrangente, serão um poderoso mecanismo de segurança que promove o bem-estar dos povos dos dois países, alivia a situação regional, garante a estabilidade estratégica internacional e servirá como uma forte força motriz acelerando o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar independente e justa, sem dominação, subjugação e hegemonia”.

Durante a visita do presidente russo Vladimir Putin a Pyongyang em 18 e 19 de junho, a Rússia e a RPDC assinaram o Tratado de Parceria Estratégica Abrangente, que é ilimitado.

Resumo do acordo entre os dois países

Concordam em colaborar para combater terrorismo internacional, extremismo e crime

Concordam que um dos países ajudará o outro país em caso de ataque armado por meio do apoio imediato militar e outro

Prometem não entrar em acordos com países terceiros dirigidos contra a segurança e soberania de um dos países do tratado

Concordam que se algumas medidas unilaterais e obrigatórias forem introduzidas contra um dos países do tratado, a Rússia ou a Coreia do Norte não vão as manter

Concordam em reforçar a colaboração tática e estratégica, desejando uma estabilidade mundial

Não permitem o uso dos seus territórios por países terceiros para violação de soberania e segurança deles

Concordam em desenvolver as diferentes áreas, como espacial, de energia atômica pacífica e de inteligência artificial (IA)

Concordam em desenvolver mecanismos para realização de eventos conjuntos para fornecimento de capacidades defensivas que serão criados pelos países do tratado.

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