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Jair Bolsonaro ajudou a derrubar o dólar

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O valor do dólar tem variações muito altas que coloca em cheque a política cambial/Arquivo/Agência Brasil

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Após avançar 3,25% nos últimos sete dias úteis, o dólar à vista fechou em queda de 0,95%, aos R$ 5,5313. No ano, acumula baixa de 10,48%

Por Misto Brasil – DF

Mesmo fora da presidênciaJair Bolsonaro ajudou a derrubar o dólar nesta terça-feira (23). Tudo porque o ex-presidente, preso por tentativa de golpe de Estado, cancelou uma entrevista prevista para o início da tarde por questões de saúde.

Após avançar 3,25% nos últimos sete dias úteis, o dólar à vista fechou em queda de 0,95%, aos R$ 5,5313. No ano, a moeda acumula baixa de 10,48%, anotou o MoneyTimes.

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A entrevista, que seria dada ao site Metrópoles, seria a primeira desde a condenação de Bolsonaro e desde que o ex-presidente indicou seu filho Flávio, senador pelo PL, como candidato à Presidência em 2026.

O real e o Ibovespa tiveram um dia de forte alta após o estresse da sessão anterior, sustentados pelo dado de inflação benigno divulgado pela manhã, indicando um IPCA abaixo do teto da meta do BC para 2025, em 4,4%, avalia a estrategista-chefe da Nomad, Paula Zohbi.

Preços controlados podem abrir espaço para cortes nas taxas de juros mais cedo que o esperado no Brasil, o que seria benéfico para ativos de risco no mercado doméstico.

Globalmente, o PIB americano subiu mais que o esperado no terceiro trimestre, com crescimento anualizado de 4,3%, bem acima da expectativa de 3%, mostrando consistência da maior economia do mundo, o que ajuda a alimentar o apetite a risco.

Ele observou que o dado é menos confiável que o usual, por conta das dificuldades de coleta e análise durante o período de shutdown do governo americano, mas desafia a expectativa de cortes contundentes da taxa de juros americana.

Com isso, no mercado americano os yields subiam na renda fixa e segmentos mais sensíveis a juros apresentavam volatilidade, como é o caso das small caps – que tiveram alta forte ontem.

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