A leitura regional do IGMI-R indica que nove das dez capitais avaliadas desaceleraram entre outubro e novembro. A única exceção foi Goiânia
Por Misto Brasil – DF
Os preços dos imóveis residenciais registraram, em novembro, uma elevação de 1,15%, conforme o Indice Geral do Mercado Imobiliário – Residencial (IGMI-R) da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip)
A alta é inferior aos 2,52% de outubro. No acumulado de 12 meses, variação é de 17,14%.
A leitura regional do IGMI-R indica que nove das dez capitais avaliadas desaceleraram entre outubro e novembro. A única exceção foi Goiânia no Centro-Oeste, que apresentou aceleração.
No Sudeste, observaram-se as menores variações em comparação às demais regiões. No Rio de Janeiro, a taxa passou de 2,15% para 0,29%. Em Belo Horizonte, recuou de 2,14% para 0,56%. Em São Paulo, também houve desaceleração, com a variação caindo de 2,41% para 1,11%.
No Nordeste, a desaceleração foi generalizada: Recife de 3,43% para 2,19%, Salvador de 3,05% para 2,00% e Fortaleza de 1,07% para 1,01%.
As capitais do Sul seguiram o mesmo movimento de desaceleração: Porto Alegre de 2,81% para 1,49% e Curitiba de 2,46% para 2,13%.
No Centro-Oeste, Goiânia foi a única capital a acelerar, de 0,70% para 1,13%, enquanto Brasília acompanhou a tendência nacional, registrando forte recuo de 4,73% para 0,89%.
Lançado em 2016, o IGMI-R (Indice Geral do Mercado Imobiliário Residencial) é resultado de uma parceria do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) com a Abecip.
O indicador é o mais confiável da variação dos preços dos ativos imobiliários no País, sendo calculado com base nos laudos de imóveis financiados pelos bancos.
