Paulo Rogério Caffarelli começou no Banco do Brasil como funcionário de carreira na função de menor aprendiz. Agora, chega ao topo da carreira como presidente do maior banco em ativos no país.
Sua indicação foi confirmada hoje pelo governo.
Caffarelli – formado em direito e mestrado em Economia pela UnB e ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda -, vai ter um grande desafio pela frente, embora o BB não esteja na situação financeira caótica da Caixa, que poderá precisar de aporte de recursos do Tesouro Nacional até o final do ano.
A capacidade de gerenciamento será testada por conta, entre outros motivos, do saque dos recursos do Fundo Soberano anunciados pelo ministro da Fazenda, Henrique Meireles.
Somente com o anúncio para aliviar a situação fiscal do governo, o papel chegou a subir 3,8%, provocando prejuízos de R$ 2,92 bilhões em valor de mercado na Bolsa.
Como o Tesouro terá que vender esses papéis para embolsar o dinheiro, os investidores antecipam uma desvalorização e as ações caem – embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tenha dito que a venda será feita com cuidado para preservar o preço do ativo.