O filme “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho com Sônia Braga, foi quase que totalmente financiado por dinheiro público. Só do BNDES recebeu R$ 1 milhão, fora incentivos do Ministério da Cultura, Lei Rouanet e da Secretaria de Cultura de Pernambuco, o que totaliza cerca de R$ 4 milhões.
No Festival de Cannes atores e produtores levantaram cartazes contra o governo provisório de Michel Temer. Protesto à parte, não levaram nem uma menção honrosa, mesmo com músicas, entre outros, de Roberto Carlos, Taiguara ou Orquestra Sinfônica, em sua trilha sonora.
O que passou batido pela mídia e pelas redes sociais dos atores e assemelhados, foi a vitória do filme “A Moça que Dançou com o Diabo”, filme foi rodado em Rio Claro (SP) sob os auspícios de uma bagatela, ou pixuleco, de R$ 500. Isso mesmo, quinhentos reais. E reunir essa dinheirama foi possível através de uma vaquinha.
O curta (14 minutos) de João Paulo Miranda, faz uma releitura contemporânea de um lenda do interior paulista, levou o prêmio especial do júri festival. Perdeu a Palma de Ouro, o prêmio principal, para “Timecode”, do catalão Juanjo Gimenez.