Em nota, o ex-senador pelo Amapá e presidente da República, José Sarney (PMDB), se disse “indignado e revoltado” com o pedido de prisão formulado pela Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal.
Ele disse que “julguei” que tivesse o “respeito de autoridades do porto do procurador-geral da República”.
Nota de José Sarney
“Estou perplexo, indignado e revoltado. Dediquei sessenta anos da minha vida pública ao país e à defesa do Estado de Direito. Julguei que tivesse o respeito de autoridades do porte do Procurador Geral da República. Jamais agi para obstruir a justiça. Sempre a prestigiei e fortaleci. Prestei serviços ao país, o maior deles, conduzir a transição para a democracia e a elaboração da Constituição da República. Filho de magistrado e de membro do Ministério Público, mesmo antes da nova Constituição promovi e sancionei leis que o beneficiam, inclusiva a criação da Ação Civil Pública e as mudanças que o fortalecem, sob a liderança do Ministro Sepúlvera Pertence, meu Procurador Geral e patrono do Ministério Público. O Brasil conhece a minha trajetória, o meu cuidado no trato da coisa pública, a minha verdadeira devição à Justiça, sob a égide do Supremo Tribunal Federal.”