A deputada Tia Eron (PRB-BA) deverá votar pela cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Se não votar contra Cunha, entrará para a história como integrante da tropa de choque dos aliados do presidente afastado da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Fiel da balança na votação do relatório que pede a cassação de Cunha, Tia Eron deve lembrar da audiência que organizou sobre o bulling quando era vereadora em Salvador.
O sofrimento é maior pelos sucessivos adiamentos da data de votação. Nos últimos sete dias, houve quatro adiamentos e um quinto está em gestação. A reunião do Conselho de Ética, prevista para hoje à tarde, poderá ser realizada amanhã, quarta-feira.
Para o presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), no entanto, já não há mais o que adiar: “Eu acho que terça-feira nós acabamos esse processo que já dura sete meses; acho que não tem mais por que adiar esse processo.”