Maior desemprego indica menos dinheiro para crédito pessoal

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As instituições financeiras devem reduzir ainda mais a crédito pessoal nos próximos meses. A economia em recessão vai ampliar o número de desempregados e, com isso, o dinheiro para empréstimos ficará ainda mais restrito.

As projeções dos bancos apontam uma tendência de alta do desemprego. No Bradesco, o índice de desemprego chegará a 11,9% em 2017. No Santander, a taxa de desocupados atingirá o seu pico em meados do primeiro semestre de 2017, em torno de 12,5%.

Essa análise pessimista acompanha as previsões de economistas que estão fora do sistema financeiro. O mercado de trabalho é sempre o último a retomar um crescimento, segundo Bruno Ottoni, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre),  da Fundação Getúlio Vargas.

No segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 11,3%. Até o fim junho, o país tinha 11,6 milhões de pessoas procurando emprego.

Este é o maior patamar de desemprego já registrado pela Pnad Contínua desde o início da série, em 2012. Entre o segundo trimestre de 2015 e o segundo trimestre deste ano foram perdidos 1,44 milhão de empregos no setor.

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