Dentro da etapa de hoje da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal investigam pagamentos para abafar as investigações na CPI da Petrobras no Senado. Atualizado às 8h24
Haveria provas concretas desses pagamentos a parlamentares. Alvo dessas investigações, entre outros, é o ex-senador Gim Argelo que já está preso por conta de outra operação policial.
Na operação de hoje, cujo foco é a empreiteira Queiroz Galvão, chamada de Operação “Resta Um”, estão sendo cumpridos 32 mandados em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
São 23 mandados de busca e apreensão, 2 de prisão preventiva, 1 de prisão temporária e 5 de condução coercitiva em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais.
Os executivos da Queiroz Galvão são investigados, segundo a PF, “pela prática sistemática de pagamentos indevidos a diretores e funcionários da Petrobrás”. Devem ser presos Ildefonso Collares Filho e Othon Zanoide de Moraes Filho. Eles foram presos também na 7ª fase da Lava Jato, em regime temporário.