O plano de saúde popular, que está em gestação no Ministério da Saúde e que será submetido à Agência Nacional de Saúde, vai reduzir o número de procedimentos obrigatórios pelo sistema privado de saúde.
O principal articulador da proposta é o próprio ministro, o deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR).
Este será o principal impacto que a proposta vai provocar a milhares de conveniados. A outra consequência é deixar em segundo plano o Sistema Único de Saúde (SUS), que o governo é obrigado a fornecer gratuitamente a todos os brasileiros.
Os procedimentos que serão reduzidos incluem os tratamentos, exames e cirurgias considerados mínimas as necessidades dos pacientes dos planos.
Para diminuir o rol seria necessário alterar a Lei ou realizar normativas da própria ANS, observa José Antônio Sestelo, vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
A Abrasco e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor anunciaram que vão à Justiça, caso o plano do ministro siga adiante.