Greve na Polícia Civil do DF tem propósitos político-partidário

O movimento dos policiais civis do Distrito Federal está contaminado pela política partidária. Em paralisação de dois dias, cerca de mil policiais foram ao Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha com reivindicações salariais.

O sindicato da categoria diz que a manifestação não usa as Olimpíadas para fazer pressão ao governo local. Quem acredita? Embora os pedidos de aumento de salário estejam ocorrendo há “um ano”, como diz a entidade, os protestos neste momento só criam um clima de insegurança. E animosidades com as outras forças policiais. Provocação é pouco.

E o sindicato ocasiona prejuízos à população ao orientar os sindicalizados a não registrar ocorrências e nem fazer investigações. Afinal, quem é o patrão do servidor público?

A justiça determinou penalidades ao sindicato, mas como é de costume, nem sempre elas são pagas: multa de R$ 500 mil por dia de jogo e R$ 200 mil para datas sem partidas no estádio e R$ 500 mil, caso houvesse manifestação no estádio.

Os policiais civis querem isonomia salarial com a Polícia Federal, que teve aumento de 37% em três parcelas. O GDF se dispôs a pagar 7% no próximo ano, 10% em 2018 e 10% em 2019.

 

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