Há quem diga que o governo de Michel Temer começará, efetivamente, a partir do final de agosto, quando se encerra o demorado processo de impeachment de Dilma Rousseff. Pelo sim ou pelo não, há apostas de que haverá um pacote de medidas econômicas e, de cortes.
Temer quer chegar na reunião do G-20 cacifado e legitimado pelo Congresso Nacional. A reunião será nos dias 4 e 5 de setembro, na China, um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
O presidente interino enfrenta problemas com a sua base política. Despertou a desconfiança no momento em que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (Dem-RJ) lançou seu nome às eleições de 2018. E a desconfiança começa a ser disseminada por conta de sua equipe econômica, cujo principal personagem, Henrique Meirelles, pode numa eventualidade concorrer à Presidência.
E Temer tem problemas com com apoio do eleitorado. Somente 14% aprovam sua administração. Pode piorar ainda mais com as medidas a serem anunciadas ou que já estão em andamento, como o corte de 45% nos investimentos às universidades. Haverá reação também ao aumento na idade da aposentadoria.
Em junho, durante entrevista á GloboNews, Temer se colocou à serviço de Deus. “Ele colocou essa tarefa no meu caminho para que a cumpra”. Então , tá.