Paralimpíada sinaliza fracasso nas vendas de ingresso

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Problemas financeiros e jurídicos têm criado o temor de que a Paralimpíada do Rio de Janeiro, que começa em 7 de setembro, possa ser uma versão “esvaziada” da maior festa do esporte para as pessoas com deficiência.

A preocupação existe entre os dirigentes do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na singla em inglês), que nos últimos dias tiveram reuniões de emergência com o Comitê Organizador da Rio 2016 e autoridades brasileiras para discutir uma saída.

O problema principal é de caixa. A começar pela baixa venda de ingressos para a Paralimpíada – segundo números oficiais, apenas 31% das entradas disponíveis foram vendidas, um total que levaria em conta 500 mil delas compradas pela Prefeitura do Rio para serem distribuídas em escolas da rede municipal.

Isso provocou um encurtamento de receitas projetadas, o que foi agravado por problemas de infraestrutura da Olimpíada, especificamente os reparos de emergência nos prédios da Vila dos Atletas.

A competição também não escapou de ser afetada pelo aperto de cintos no orçamento olímpico anunciado em janeiro pela Rio 2016, em que houve cortes de custos sob a forma da redução no número de voluntários e no uso de veículos oficiais, por exemplo.

 

A Rio 2016 já anunciou novas reduções para os Jogos Paralímpicos, embora negue que as medidas “afetarão a experiência dos atletas”, o que, a princípio, descarta cortes no número de provas e eventos. (Da BBC) 

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