Há um ditado que diz que ninguém escolhe parente. É o caso do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal e da Justiça, Nelson Jobin, que tem um primo em primeiro grau indiciado pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
O advogado Atan de Azevedo Barbosa, 77 anos, teria funcionado como operador de propinas em favor da Iesa Óleo e Gás junto a Barusco, segundo a PF.
Barbosa foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa na Operação Lava Jato. No inquérito, a Federal imputou os mesmos crimes ao ex-gerente executivo da Petrobras Pedro Barusco, segundo o Estadão e a Veja.
“Os pagamentos de vantagem indevida foram devidamente comprovados a partir da entrega dos documentos bancários apresentados pelo colaborador Barusco. A titularidade da Heatherley Business também resta comprovada a partir da análise de itens apreendidos, bem como pela confissão de Atan Barbosa. Da mesma forma, Atan Barbosa confessou que os pagamentos foram realizados visando a obter a simpatia de Barusco e alguma facilitação por sua parte em procedimentos da Petrobrás.”