O pior está por vir para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A possível falta de provas pelo suposto uso em campanha de R$ 1 milhão desviados da Petrobras poderá se transformar em café pequeno.
Gleisi é acusada por pelo menos sete delatores no âmbito das investigações da Operação Lava-Jato de ter recebido propina do esquema criminoso que abalou drasticamente as finanças da Petrobras. Gleisi deverá ter mais dor de cabeça é com outro escândalo que está em repouso, porém com certeza terá que encarar, segundo fonte do Misto Brasília.
O depoimento do delator Pedro Correa foi enfático no sentido de que a liberação do dinheiro para o casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffman contou com a aquiescência do ex-presidente Lula da Silva. Mas as provas pelo menos até agora podem não convencer.
Voltando ao pior que está por vir, o casal petista terá maior dificuldade para refutar provas de escândalo de maior poder destruidor. As provas serão mais do que convincentes.
Paulo Bernardo é acusado, quando era então ministro do Planejamento, de protagonizar um esquema criminoso que lesou servidores federais, inclusive aposentados, que recorreram a empréstimos consignados.
Segundo apurações da Polícia Federal, o esquema rendeu cerca de R$ 100 milhões. Dos quais uma parte do dinheiro, apesar do casal negar, peremptoriamente, foi utilizado para pagamento de despesas pessoais de Gleisi. E, para avivar a memória, segunda delação, até de um videogame para o filho do casal.
Conforme fonte do Misto Brasília, as provas são muito mais “robustas” do envolvimento de Paulo e Gleisi no caso. Aí o bicho vai pegar muito mais para o lado dos petistas.