Gilberto Ferreira do Amaral, 53 anos, era considerado um homem pacífico. Trabalhava na prefeitura de Itumbiara há 17 anos e contra ela acionou a justiça trabalhista para receber horas extras não pagas por quatro anos, de 2009 a 2013.
Ganhou a causa, mas não recebeu o que tinha direito, cerca de R$ 12 mil. Ele não tinha passagens na polícia.
Chegou a ter alguma parceria política com o candidato a prefeito que matou a tiros, José Gomes da Rocha (PTB). O promotor Clayton Korb Jarczewki observa que por ter manifestado descontentamento com a vítima, o servidor pode ter sido induzido por outras pessoas a praticar o crime.
A Polícia Civil já ouviu familiares e pessoas próximas de Amaral, entre eles, um irmão e um sobrinho do atirador, mas não divulgou os depoimentos.
De acordo com funcionários da prefeitura, informou o Uol, ele também reclamou pelo não recebimento por supostos serviços prestados ao ex-prefeito como motorista em campanhas políticas anteriores. Amaral foi admitido em 1998 na função de pedreiro, mas passou a trabalhar como motorista.