Após dados negativos e sinais de que um ano será pouco para mudar o cenário econômico do pais, o presidente Michel Temer afirmou não ser o culpado. Uma resposta aos discursos de parlamentares e candidatos petistas que o responsabiliza pela situação de aprofundamento da recessão. O tema é explorado em campanhas eleitorais.
Temer enfatizou, durante evento em São Paulo, nesta sexta-feira (30), que cebeu um País já em profunda recessão, com desemprego crescente, além de inflação elevada e investimentos menores.
Além disso, a inflação, segundo o presidente, acelerou de 6% para 10% ao ano entre os anos de 2014 e 2015 e teve queda de investimento de 25%.
Ele citou também o nível de desemprego. “Por trás desses dados estão homens e mulheres que pagam um preço inaceitável. Chegamos a quase 12 milhões de desempregados. E reitero que não foi culpa minha”, frisou.
A herança recebida pelo governo anterior se traduz no desequilíbrio dos gastos do governo federal. Temer repetiu que o Brasil vive a “pior crise de sua história”, como consequência da má gestão que o antecedeu no poder.
Aí entrou a PEC do teto de gastos públicos. Temer foi enfático ao declarar que com a aprovação da matéria, poderá garanitir que não haverá aumento de impostos.
A dívida deixada pela gestão de Dilma Rousseff foi de R$ 185 bilhões, lembrou Temer. Ele complementou que os “gastos se transformaram em uma bola de neve”. Temer discursou durante o Fórum Exame, realizado hoje mais cedo.