O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi escolhido para receber o prêmio Nobel da Paz de 2016 por conta do esforço em acabar com a guerra com as Farc, que persiste por 50 anos.
Na lista, estavam personalidades como Edward Snowden, ex-oficial de inteligência e que revelou a espionagem do governo americano, a Federação de Ciclismo Feminina do Afeganistão, negociadores de um acordo de paz e voluntários sírios.
Até o último fim de semana, o acordo de Paz na Colômbia era de fato o forte candidato, com seus principais atores – o presidente Juan Manuel Santos e o líder das Farc, Rodrigo Londoño – como seus representantes. Mas o “não” da população no plebiscito parecia ter minado as chances de um prêmio Nobel, apesar de o acordo representar o fim de 52 anos de guerras.
Agora, os organizadores do prêmio insistem que o acordo precisa sobreviver. O líder da Farc, porém, não foi premiado pelo comitê em Oslo.