Seca atinge o Nordeste e o Distrito Federal

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Ao olhar o mapa do “Monitor de Secas” do Nordeste do Brasil, disponibilizado pela Agência Nacional de Águas, é possível perceber que todos os nove estados da região vivem uma situação de seca extrema. O mapa pintado de amarelo, que indica “seca  fraca”, aparece apenas numa pequena faixa litorânea.

A situação hídrica é a mais grave dos últimos 50 anos no Nordeste, só perdendo para a crise de 1910 e 1915. Não há qualquer previsão de quando esta situação irá terminar. Nem mesmo os mais experientes não se arriscam a uma previsão.

A seca também atinge todo o quadrilátero do Distrito Federal, com graves prejuízos à agricultura. Os volumes dos reservatórios de Brasília são os mais baixos da história. A barragem do Descoberto, por exemplo, deve chegar nos próximos dias a apenas 25% de sua capacidade.

Diante da gravidade do quadro, o governo federal deverá começar uma campanha publicitária, mas de concreto há pouca ação no Nordeste, cuja região mais assolada é a do Polígono da Seca.

A transposição do rio São Francisco, que poderia minimizar o drama do sertanejo está empacada. E para piorar, a indústria da seca continua produzindo discursos políticos que reproduzem uma realidade centenária.

E como registra o site Brasil Escola, muito dinheiro foi destinado para a região, o suficiente para implantar projetos avançados de irrigação e distribuição de água, porém boa parte da verba foi desviada e a maior parte dos sistemas de irrigação foi destinada a grandes latifúndios (geralmente associados a grandes políticos da região) que priorizam a exportação.

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