O juiz Massimo Palazzolo, da 8ª Vara de Execuções Fiscais de São Paulo, autorizou o bloqueio de bens e contas no valor de R$ 3,2 bilhões de 17 membros da família Bertin e suas respectivas empresas.
A decisão decorre de uma medida cautelar ajuizada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) em São Paulo, após investigação feita pela Receita Federal sobre as irregularidades envolvendo a fusão entre Bertin e JBS, que deu origem, em 2009, à maior empresa de proteína animal do mundo.
Em 2016, o Fisco havia autuado o grupo Bertin em R$ 3 bilhões, entre impostos devidos e multas, e desde então, em parceria com a PGFN, tenta executar os créditos.
À beira da falência, os Bertin venderam seu frigorífico para o JBS em 2009, tornando-se acionistas minoritários dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Em junho, denunciaram a falsificação de duas assinaturas dos Bertin para o roubo de parte de suas ações na empresa. (Com a Época)