A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) poderá entrar nesta terça-feira (4) com um pedido de habeas corpus para tentar colocá-lo em liberdade.
Uma questão que já deve atrapalhar o sono do presidente Michel Temer é se Geddel optará pela delação premiada ou não?
Enquanto isso, a Polícia Federal (PF) analisará os celulares apreendidos durante a operação para checar a acusação de que Geddel estava pressionando a mulher do doleiro Lúcio Funaro, com o objetivo de evitar uma delação.
Funaro é apontado como operador do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no suposto esquema de corrupção em contratos da Caixa Econômica Federal sob o comando de Geddel. Há expectativa de que Geddel preste depoimento à PF ainda nesta segunda-feira.
Geddel foi transferido, por volta das 14h desta terça-feira, 4, da superintendência da PF para a Penitenciária da Papuda, em Brasília.