A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro confirmou nesta sexta-feira, 15, que o ex-governador, Anthony Garotinho não aceitou as refeições oferecidas hoje no complexo de Gericinó, em Bangu, onde está preso. A situação dele piorou ao ter sido negado pedido de habeas corpus para ele e a esposa, Rosinha.
Circula a informação de que, desde cedo, Garotinho teria escrito uma carta à direção do presídio, informando a decisão de parar de comer. Mas a greve de fome teve início às 0h00 desta sexta. O advogado do ex-governador, Carlos Azeredo, informou que está a caminho da penitenciária, onde pretende conversar com seu cliente.
Não foi a primeira vez que Garotinho faz uma greve de fome. Em 2006, ele lançou mão do mesmo recurso após denúncias de irregularidades em sua pré-campanha à Presidência da República. Garotinho foi preso em novembro pela Polícia Federal baseada em delação da JBS. Investigações dão conta de que a empresa teria doado, por meio de Caixa 2, cerca de R$ 3 milhões para a campanha de Garotinho ao governo do Rio em 2014.