Partidos se preparam para “tsunami” de fake news

Preocupados que as eleições de 2018 sejam marcadas por uma avalanche das chamadas fake news, empresas de internet e partidos começaram a se movimentar para tentar minimizar um problema, que pode contaminar a disputa política de modo irreversível.

Pesquisas indicam que o problema –que ganhou destaque após alegações de interferência russa nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016– já ocorreu no Brasil em 2014 e pode voltar ainda mais forte no próximo ano, segundo a Reuters.

“Acho que vai ter uma tsunami de robôs. Vai ter muita campanha maliciosa, fake news, não tenho dúvida”, disse Marco Aurelio Ruediger, diretor de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que publicou um estudo sobre o tema.

Nas eleições gerais de 2014, robôs programados para reproduzir notícias falsas ou se passarem por seres humanos chegaram a corresponder a 10% do debate político brasileiro no Twitter, segundo o estudo de Ruediger, “Robôs, Redes Sociais e Política no Brasil”.

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