Os custos dos benefícios de Temer aos caminhoneiros

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Pontos do acordo que o presidente Michel Temer propôs aos caminhoneiros preocupam órgãos do governo. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica vê com extrema desconfiança o nivelamento de preços por meio de uma tabela de referência para fretes, de acordo com reportagem na Folha. Os custos das propostas anunciadas pelo presidente (e já publicadas no Diário Oficial da União) chegam a mais de R$ 12 bilhões, que serão pagos pela população.

O jornalista Chico Santana, de Brasília, enfatiza que a receita do PIs e Cofins financia saúde e Previdência. “Zerando esses impostos sobre o diesel, Temer aumenta ainda mais a falta de recursos para estas duas áreas”.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Federações das Indústrias também são contra o tabelamento de frete. Na avaliação das entidades, a fixação de preços mínimos infringe o princípio da livre-iniciativa e é ineficaz: não corrige o problema de excesso na oferta de caminhões.

Para a CNI, a fixação de preços mínimos do frete levará ao aumento geral dos custos, em função da alta dependência de rodovias para o transporte de cargas e dos “riscos associados à indexação em um país com memória de alta inflacionária”. 

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