A boa notícia desta quinta-feira é que o Distrito Federal bateu pelo terceiro ano consecutivo um recorde de adoções de crianças e adolescentes, segundo informou esta tarde o Tribunal de Justiça do DF. No ano passado foram registradas 91 adoções contra 88 no ano anterior e 77 em 2016.
Além do aumento geral, segundo informou o TJDF, foi verificado crescimento expressivo na adoção de grupos de irmãos – de 13, em 2017, para 18, em 2018 – e de adolescentes – de dois para oito –, no mesmo período. Alguns fatores foram determinantes para esse resultado, como a integração entre os vários atores envolvidos, além de melhorias no sistema legal de adoções, além das modificações no Cadastro Nacional de Adoção.
“Temos que celebrar continuamente os bons resultados e ao mesmo tempo, sem qualquer acomodação, fortalecer e ampliar as estratégias psicossociais e jurídicas de atuação para que mais adoções aconteçam”, destaca o supervisor da Seção de Colocação em Família Substituta, Walter Gomes.
A maioria dos disponibilizados para adoção nos cadastros locais e nacional são crianças de faixas etárias avançadas, sendo predominantemente pré-adolescentes (10 a 11 anos) e adolescentes (12 a 18 anos incompletos). No Distrito Federal, há 127 aptos a serem acolhidos por novas famílias. Desse total, 68% são pré-adolescentes e adolescentes (86).
Total de crianças e adolescentes acolhidos em adoção no ano de 2018 | |||
Meninos | Meninas | Total | |
0 a 3 anos | 29 | 14 | 43 |
4 a 11 anos | 17 | 23 | 40 |
Maior de 12 anos (adolescente) | 04 | 04 | 08 |
Total | 50 | 41 | 91 |