Ministério Público investiga uso de área pública no Paranoá

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A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) abriu procedimento para investigar o uso de área pública às margens do Lago Paranoá. A Administração Regional do Lago Sul, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) foram oficiados para que forneçam informações sobre a legalidade das atividades que ocorrem na região.

  local, à direita da Ponte JK, ao lado da QL 24, sempre foi utilizado pela população para atividades de lazer. Nos últimos meses, no entanto, carros passaram a transitar pela área verde e um quiosque foi erguido no local. Uma empresa de aluguel de equipamentos aquáticos usa o espaço, que é de preservação permanente.

 A Administração do Lago Sul deverá informar se a empresa JK Aluguel de Caiac possui alvará de funcionamento ou autorização para operar às margens do lago. A Prodema também requisitou que o Ibram e a Agefis compareçam ao local e adotem as medidas cabíveis em caso de irregularidade.

 No domingo, dia 20 de janeiro, o Misto Brasília publicou que mais de 100 pessoas participaram de um grande ato pela continuidade da desobstrução do Lago Paranoá. Os manifestantes se reuniram no Parque Asa Delta, no Lago Sul, seguiram até a Península dos Ministros e deram as mãos em um abraço simbólico.

O ato de protesto foi organizado pelas redes sociais após uma declaração polêmica do governador Ibaneis Rocha (MDB) de que “não pode ter gente andando na orla” para garantir a preservação ambiental do local. Os moradores do Distrito Federal utilizam a orla do lago como área de lazer para pedalar e caminhar.

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