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Empresas acusadas de venda simulada de ingressos para Sandy e Júnior

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O show dos irmãos Sandy e Júnior (“Sandy e Júnior– 30 anos”), previsto para acontecer em Brasília no sábado (20), acabou na justiça por conta de uma suspeita de que as vendas dos ingressos foram simuladas pelas empresas Live Nation Brasil e Empresa Brasileira de Comercialização de Ingressos. A ação foi movida por duas consumidoras, Dayane Rodrigues Silva e Ariadne Cristina Ferreira Martins, que obtiveram sucesso na primeira instância, com a concessão da decisão de tutela de urgência.

O caso teve uma segunda decisão após um agravo. A desembargadora da 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal Ana Maria Cantarino, suspendeu os efeitos da decisão até o julgamento do mérito do caso. O processo teve início na 14ª Vara Cível de Brasília, que emitiu uma liminar para que as empresas apresentassem “relatório minucioso” das vendas virtualmente e presencialmente, informando a quantidade de ingressos vendidos no total, bem como o número de ingressos vendidos por CPF. 

A desembargadora Ana Maria Cantarino, relatora do recurso, entendeu que o efeito suspensivo pleiteado deveria ser concedido, sob o argumento de que “a manutenção da eficácia da decisão agravada permitirá às autoras o acesso detalhado aos dados de milhares de outros consumidores, além de informações específicas sobre suas compras, atinentes aos ingressos para o evento em questão, sendo, contudo, mais prudente averiguar, no mérito recursal acerca da proteção e sigilo de dados de terceiros, bem como quanto à eventual reversibilidade da medida”.

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