Sete pessoas que foram alvos nesta manhã de busca e apreensão determinadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, tiveram seus perfis nas redes sociais bloqueados. Eles são investigados por ataques à Corte e, segundo o ministro, autores de notícias falsas (fake News) contra o Supremo.
São eles: o general da reserva Paulo Chagas, Omar Rocha Fagundes, Isabella Sanches, Carlos Antônio dos Santos, Hermínio Aparecido Nadin, Gustavo de Carvalho e Silva e Sérgio Barbosa de Barros. Chagas, segundo o ministro, “defendeu a criação de um Tribunal de Exceção para julgamento dos ministros do STF ou mesmo substituí-los”.
Às 11h10 o Twitter do general que tem 117 mil seguidores ainda estava ativo. Na última postagem, ele menciona em tom irônico a ação policial em sua casa. Ele disse que não está em Brasília.
Numa postagem do último dia 14 de abril, Paulo Chagas afirma que “a pressão popular sobre os ministros do STF está surtindo efeito. Se quem não deve não teme, por que Gilmar Mendes e Toffolli estão tão agressivos? O desespero indica que estamos no caminho da verdade! “Sustentar o fogo porque a vitória é nossa”.